O Agrupamento de Escolas de Constância é composto pela totalidade dos estabelecimentos de ensino do concelho: Escola Básica e Secundária Luís de Camões, Centro Escolar de Montalvo, Centro Escolar de Santa Margarida e Centro Escolar de Constância. Com uma oferta educativa ampla, o Agrupamento de Escolas de Constância vem pautando a sua ação por critérios de rigor e exigência, proporcionando a todos os seus alunos a realização de aprendizagens de qualidade, capazes de garantir os melhores resultados educativos e o desenvolvimento das competências do Perfil dos Alunos.
O Agrupamento de Escolas de Constância formou-se em 1999, na sequência de uma manifestação de interesse coletivo dos docentes dos vários ciclos de ensino e com parecer favorável da autarquia. A verdade é que já antes do ano de constituição do agrupamento existia, neste concelho, uma prática de trabalho colaborativo entre os diferentes níveis de ensino, realizando atividades conjuntas. “Só assim se compreende que quando a legislação o permitiu, nos tenhamos proposto a constituir o agrupamento”, começa por explicar Olga Antunes, Diretora. Assim nasceu o Agrupamento de Escolas de Constância, uma unidade organizacional composta pela totalidade dos estabelecimentos de ensino do concelho. Dele fazem atualmente parte a Escola sede do Agrupamento – Escola Básica e Secundária Luís de Camões, que deve o seu nome à profunda ligação que Constância tem com um dos maiores poetas portugueses – e três Centros Escolares com pré-escolar e 1º CEB – Montalvo, Constância e Santa Margarida.
Com uma oferta educativa de excelência, desde o pré-escolar ao 12º ano, incluindo os cursos profissionais, o Agrupamento de Escolas de Constância dá resposta a todas as crianças e jovens do concelho, atraindo também alunos de municípios vizinhos. Pautando a sua ação por critérios de rigor e exigência, proporcionando a todos os seus alunos a realização de aprendizagens de qualidade, capazes de garantir os melhores resultados educativos, este agrupamento aposta numa educação capaz de promover e, sobretudo, valorizar as competências do aprender a ser, a conhecer, a fazer e a viver com os outros. “Nos últimos dois anos letivos fomos colocados perante situações nunca antes imaginadas, mas em todo este processo, e na consciência dos constrangimentos e limitações que esta situação apresentou, fomos desafiados a encontrar os recursos e meios mais adequados para potenciar o sucesso educativo dos alunos e conseguimos dar uma resposta de qualidade”.
Para além do ensino regular, nos diversos ciclos e níveis de ensino, tem sido proporcionado à comunidade escolar um conjunto de ofertas educativas de vertente profissional. Oferecendo desde 2004 cursos profissionais em áreas planeadas em sede de Conselho Consultivo com as empresas e entidades locais e regionais, tendo em atenção as necessidades de formação identificadas, este agrupamento viu ser-lhe atribuído, em março de 2021, o Selo de Qualidade EQAVET. “Os protocolos estabelecidos para a realização de Formação em Contexto de Trabalho e a qualidade reconhecida da formação ministrada permitem que cerca de 80% dos alunos que terminam a formação encontrem emprego na sua área e 10% prosseguem estudos superiores”, revela a Diretora.
A contextualização curricular, entendida como forma de aproximar os processos da educação escolar das realidades concretas dos alunos, tem vindo progressivamente a ser reconhecida neste agrupamento como condição necessária à organização das atividades a desenvolver com os alunos. “A ligação das tarefas educacionais com os saberes e experiências de vida, promove relações entre a teoria e a prática e permite que os estudantes confiram sentido e utilidade ao que aprendem”, explica Olga Antunes. Na verdade, este agrupamento distingue-se pela profunda ligação que tem à comunidade onde se insere e pela articulação do trabalho educativo com os diversos parceiros com quem mantém relações regulares e profícuas. É exemplo desta prática a forma como o Projeto Cultural de Escola integra atividades com e para a comunidade, ou, noutra área as dinâmicas do Clube de Ciência Viva na Escola, articulam com o Centro de Ciência Viva de Constância, através de protocolo estabelecido. O reforço do envolvimento institucional com o tecido económico, social e cultural com o desenvolvimento de atividades/projetos tem sido um dos grandes trunfos do agrupamento na preparação dos seus alunos para o ingresso na vida ativa. “Este agrupamento, sendo o único no concelho de Constância, desde sempre identificou os seus principais stakeholders, enfrentado o desafio de os envolver na gestão da escola: a escola é feita para a comunidade e deve ser feita pela comunidade”.
No atual contexto de inovação pedagógica, avaliativa e tecnológica, este agrupamento preconiza uma metodologia ativa, colocando o aluno no centro do processo de aprendizagem. A união entre tecnologia e educação é algo que tem vindo a ser prática regular, oferecendo aos alunos mais experiências fora da sala de aula, mas não esquecendo a “importância da capacitação dos docentes por forma a potenciar os processos de inovação através do digital, adequando as suas práticas aos contextos e desafios atuais da nossa sociedade”. “Esta metodologia permite ainda a partilha do saber entre os alunos, estimulando o debate, desenvolvendo as competências que as crianças e os jovens devem adquirir como ferramentas indispensáveis para o exercício de uma cidadania plena, ativa e criativa na sociedade da informação e do conhecimento em que estamos inseridos”, explica. Como escola de referência para a inclusão que é, o agrupamento não descura as dificuldades e facilidades de cada indivíduo em diferentes áreas do conhecimento e, nesse sentido, Olga Antunes assume que as ações pedagógicas do agrupamento “devem convergir para a diferenciação da aprendizagem, orientada para respeitar o ritmo de cada aluno, evitando que o aluno seja comparado aos demais colegas, mas sim com ele mesmo”.